Domingo era um daqueles dias que pedem pra ficar um pouco
mais na cama, ainda mais depois de uma festa bacana da escola no sábado à
noite. Mas eu sempre acho que tenho uma obrigação moral de aproveitar todos
meus dias aqui como se fossem os últimos. E como eu ganhei minha
passagem e o dia tava com um sol lindão (apesar do frio e do vento), levantei e
me preparei pra jornada, mesmo sem a mínima vontade.
Era pra ser minha primeira viagem sozinha. Sim, eu vim pra
Irlanda sozinha, ok, mas eu tinha que estar preparada pra passar o dia apenas com
minha câmera e meus pensamentos, sem nenhum conhecido. O destino? Aran Islands. São três ilhas,
distantes umas 9 milhas de Galway. Pra chegar até lá, é preciso pegar um ônibus
até Rossaveal e de lá um ferry boat. Dá pouco menos de duas horas de viagem até
chegar na maior das três ilhas, Inis Mór. Pra fazer o passeio é só chegar em
qualquer agência de turismo de Galway. Em média, a ida e a volta custam € 25.
Quando se chega na ilha, do píer tu já tá na parte central, que é como qualquer cidadezinha: tem o centro de informações ao turista,
restaurantes e B&B's, lojas típicas e claro, pubs. Aí tem três opções: ou tu pega uma van com um guia, que faz o tour pela ilha toda (que deve dar uns €10
por pessoa), ou aluga uma bike (paga €20, mas recebe €10 ao devolver a bici) ou
então vai a pé mesmo. Resolvi explorar meu lado esportista e aluguei uma bici. Nisso,
uma francesa pediu se podia ir comigo.
O nome dela é Blandine, educadora que
mora em Tour, na França e estava de mochilão pela Irlanda. Uma baita parceria.
Exploramos a ilha de bike. Não deu pra conhecer tudo, mas tenho certeza que fizemos
um bom pedaço! Fomos em muitas partes que a maioria dos turistas não vai (e
isso inclui invadir uma propriedade pra poder lanchar com tranquilidade em meio
à natureza hehehe).
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Os cenários parecem pintura. Juro, não é photoshop! |
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Eu e a Blandine invandindo propriedade alheia. |
A população total da ilha não deve passar de 800 pessoas e acho
que durante os finais de semana os moradores fogem dos turistas, porque a
maioria das casas parecia fechada. O
idioma, claro, é o Irish. Os pontos principais da ilha são as antigas igrejas
celtas, a venda de sweaters de lã (que eu não achei grande coisa, mas são todos feitos de modo artesanal pelas velhas mulheres da ilha e blá blá blá... - bullshit) e os cliffs. A parte dos
cliffs pra mim valeu pela viagem toda. É muito alto, muito lindo. Sem nenhuma
plaquinha de cuidado ou cerquinha pra proteger, além do vento forte, certo que
já deve ter neguinho se atirando lá de cima ou caindo sem querer.
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The Black Fort |
Outra coisa que chama atenção é que dependendo da parte da ilha, o
mar muda completamente de cor. Se formos mais ao oeste/norte, a água é verde
cristalina, calminha, dá pra ver tudinho. Mais ao leste/sul, o tom é de um azul royal, com ondas (não muito significativas, mas ok).
Depois do passeio, a Blandine acabou vindo pra minha casa pra usar
a internet, já ficou pra janta (graças à minha “família” coreana) e no dia
seguinte ainda saímos para um pub. O legal desses passeios é exatamente isso, tu pode saber como uma
viagem começa (e às vezes começa um porre), mas nunca sabe como ela termina.
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Achei um novo amor por aqui. Adeus, Gabri :P |
hmmmmmmmmmmmmm o novo amor eh a blandine??
ResponderExcluirohaohaohohaohaohaohaoha
ta gata de capacete, viu! :P
essa foto é a pior, mas eu tive que postar pq ficou mto engraçadinha.
ExcluirAquela foto dos túmulos ou seja lá o q me lembrou o final de Gladiador, qdo ele encontra a mulher dele...grama alta com vento e zaz!
ResponderExcluiraham! tem outra q eu vou postar outra hora q eh bem aquela cena..
ExcluirOba!!! fotinhos... fotinhos...
ResponderExcluirCurti muito seu blog, Marcelle! Só achei que está faltando foto nos pubs, hehe. (É para ninguém saber que você vive - nós vivemos! - em pub? Hahaha. Não vale editar meu comentário!)
ResponderExcluirPô, Pedro! Já basta as minhas fotos no facebook (que o Joshua e sua câmera maligna fizeram).
ResponderExcluirMas sabe que me deu uma boa ideia p/ um post. "Tour nos Pubs de Galway"... quem sobreviverá?